Eu sem etiqueta
''[...] Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mas artigo industrial, Peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente.'' Eu, Etiqueta - Carlos Drummond De Andrade
segunda-feira, 8 de junho de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Como eu me tornei uma leitora
Para falar a verdade, eu não sei bem em que momento isso aconteceu. Eu não me lembro do primeiro livro que li e não sei se o peguei na biblioteca , se ganhei ou achei perdido em casa. A verdade é que a leitura e os livros sempre fizeram parte da minha vida.
Me lembro de que quando eu era criança, por volta dos meus três anos, eu já interessava por isso. Minha madrinha, me deu livros de contos de fadas e eu pegava eles ,olhava para as gravuras e ia contando a história a partir delas. Me lembro de muitas vezes pedir aos meu pais para lerem para mim, os livros sempre me geraram curiosidade. Eu amava ir à feiras de livros, meus pais sempre compravam muitos e nós ganhávamos também. E na escola meu momento preferido era a hora da história. Ainda nessa época, eu já tinha ido visitar a biblioteca infantil de uma escolinha do meu bairro e feito minha mãe implorar para me emprestarem um livro que eu não queria soltar, é que a biblioteca em questão não realizava empréstimos para não alunos, mas saímos de lá vitoriosas!
Sei que quando fui crescendo, por volta dos oito anos pois aprendi a ler tardiamente, eu achava essa tarefa muito dificil, mas mesmo com preguiça de ler de verdade , eu ainda gostava de folhear os livros da estante no canto da sala de aula. Foi uma fase difícil, minha professora e minha mãe insistiam incansavelmente em me fazer ler, mas eu nem queria saber ! Juntar as silabas dava muito trabalho! Mas quando finalmente eu e as palavras fizemos as pazes, começamos a nós entender muito bem! No ano seguinte ganhei um prêmio na biblioteca da escola, a aluna que sempre devolvia os livros nas datas corretas. Me senti orgulhosa! Ganhei um livro da bibliotecária e mostrei aos meus pais como um troféu.
Me lembro do primeiro livro que destruiu meu coração, foi O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint Exupery. Foi a minha mãe que passou na biblioteca da escola um dia e disse : ''Esse livro é muito bom! Eu vou ler pra você!" Até hoje me pergunto que espécie de maldade era aquela? Porque fazer isso com uma pobre criança que só queria uma história de dormir diferente? De qualquer forma, ela leu pra mim. Eu amava aquele principezinho! Até que veio o final... Bom, digamos que eu fiquei sem rumo na vida por algumas horas.
O engraçado é que nos anos que se seguiram, eu li e reli esse livros umas mil vezes. Um dia decidi fazer um desenho da cobra engolindo o elefante igual ao do livro e sai pela rua pedindo para as pessoas me dizerem o que era aquilo.
E sim, elas responderam um chapéu...
Depois conheci minha primeira autora predileta: Thalita Rebouças. Cheguei até a trocar alguns emails com ela e seus livros faziam sentido com o momento em que eu vivia. Eu tinha onze anos e era um tanto antissocial. Eu ainda continuo sendo assim, mas naquela época era pior. Me lembro que Fala Sério, Mãe foi o meu primeiro livro sem gravuras. Me senti tão orgulhosa de termina-lo!
Assim,vieram muitos outros livros a medida que eu crescia. Sempre achei que cada livro era como uma poção mágica que em transformava em outra pessoa e me levava a outro mundo. Já foi tanta gente, já fui em tantos lugares! E não me arrependo de nenhum, talvez de um ou outro para ser franca. Mas mesmo assim valeu a pena cada página lida!
domingo, 19 de outubro de 2014
Leitores Digitais
Oi pessoal! Por algum tempo fui bastante resistente a utilizar alguma outra maneira de ler que não fosse a tradicional, o bom e velho livro de papel. Mas me vi obrigada a recorrer a um modo mais fácil e prático de leitura quando comecei a trabalhar. (porque eu era eu frequentadora assídua da biblioteca da minha cidade e já não tinha tempo de ir pegar algum livro emprestado). Foi aí que os leitores digitais entraram em cena.
Mas como tudo não é um mar de rosas, eu tive alguns probleminhas com o aparelho. Por duas vezes, a tela "rachou" de dentro para fora, sem nenhuma explicação. Ok, você deve estar pensado que eu deixei o aparelho jogado ou o deixei colidir em algo. Mas juro pra vocês que não.
Eu atribuo esses pequenos problemas ao aparelho ser novo no mercado. É a primeira vez que a Saraiva o coloca à venda e sendo assim ele está sujeito a esse tipo de intercorrência. Mesmo assim, indico o produto à quem não pode arcar com um Kinddle ou Kobo, pois a Saraiva nas duas vezes que o Lev apresentou problemas, a loja trocou sem pestanejar. Fazem quatro meses desde a ultima troca e não tive mais problemas!
PONTO PRA SARAIVA !
Eu ganhei de aniversário o Lev da livraria Saraiva. Ele é do tamanho de um tablet e tem 4GB de memória, o que dá mais ou menos 4 mil livros e ainda tem
Entrada para cartão de memória.
Além de que a bateria dele dura por volta de UMA SEMANA! Juro pra vocês, uma semana inteira sem precisar carregar. É bem leve ( deve ser por isso o nome haha) e quase não ocupa espaço. Se estiver sem grana para comprar versões digitais no site da Saraiva, ele lê PDF e ePubs.
Mas como tudo não é um mar de rosas, eu tive alguns probleminhas com o aparelho. Por duas vezes, a tela "rachou" de dentro para fora, sem nenhuma explicação. Ok, você deve estar pensado que eu deixei o aparelho jogado ou o deixei colidir em algo. Mas juro pra vocês que não.
Eu atribuo esses pequenos problemas ao aparelho ser novo no mercado. É a primeira vez que a Saraiva o coloca à venda e sendo assim ele está sujeito a esse tipo de intercorrência. Mesmo assim, indico o produto à quem não pode arcar com um Kinddle ou Kobo, pois a Saraiva nas duas vezes que o Lev apresentou problemas, a loja trocou sem pestanejar. Fazem quatro meses desde a ultima troca e não tive mais problemas!
PONTO PRA SARAIVA !
sábado, 18 de outubro de 2014
Bridget Jones
Oi pessoal! Hoje eu vim aqui pra falar de uma trilogia de livros que talvez vocês não saibam que eram livros. Calma, eu explico!
A trilogia " Bridget Jones" deu origem a dois filmes ( até agora, porque o terceiro está previsto para 2015), que fizeram sucesso nos anos 2000. A primeira adaptação " O Diário de Bridget Jones " foi lançado em 2001 e sua sequência " Bridget Jones no Limite da Razão " em 2004.
Porque ler?
Bom, sabe quando você chega na frente da estante de livros e pensa " Okay, vamos lá! Me surpreenda!" ? Foi assim que Bridget Jones entrou na minha vida. Eu nunca tinha visto os filmes e nem era o tipo de livro que geralmente leio, mas resolvi arriscar.
Me surpreendi em como o livro é bem escrito e dinâmico. Helen Fielding tras uma narrativa leve e engraçada, com personagens bem construídos e cheios de aspectos verdadeiros. É como se Bridget fizesse uma crônica diária sobre sua insatisfação com a vida aos trinta.
Ela brinca com seu desespero por não ter um namorado, se atrapalha a tentar achar um e quando acha o cara perfeito se atrapalha em aceitar que teve a sorte grande.
Aqui vai um resuminho do primeiro livro!
O Diario de Bridget Jones:
Bridget está com trinta anos, uma carreira estagnada e um romance atrapalhado com seu próprio chefe, Daniel Cleaver. Até que estava indo tudo bem na medida do possível, mas Bridget descobre estar sendo traída pelo namorado . Em vez de chorar ela decide dar um novo rumo a sua vida e assim ela conhece um outro cara , Mark Darcy. É quando tudo começa a entrar nos eixos na vida de Jones... Ou não..
Minha coleção:
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Bonequinha de Luxo
Oi,gente ! Bom, as férias começaram e com ela o tédio de não se fazer nada por ter tanto tempo livre . Então como sempre, decidi dar uma passadinha na biblioteca da minha cidade e arranjar alguns livros para essa semana, quando de repente acho essa preciosidade! Sim,sim! Bonequinha de Luxo de Truman Capote. Fiquei tão feliz ! haha A adaptação cinematográfica desse livro é meu filme preferido e já fazia um tempo que eu queria muito lê-lo.
Para um breve resumo da história, Hollyday Golightly é uma jovem de aproximadamente 20 anos e sem juizo, vivendo um dia de cada vez e sendo sustentada por seu amantes. Sua excentricidade chama a atenção de todos, especialmente de seu vizinho, um jovem escritor que pouco a pouco começa uma amizade com Holly. E é disso que a história se trata, das maluquices de Holly e da sua amizade, digamos colorida, com o jovem escritor.
Motivos Para Ler:
Se trata de um clássico do cinema contado de uma maneira diferente do filme, afinal como todas adaptação de livro muita coisa se perde. Vale a pena se apaixonar pelo jeito pirado de Holly e até quem sabe se identificar um pouquinho com a moça. O livro vem também com outras histórias de Capote que não têm ligação com Holly ou outro personagem de Bonequinha de Luxo.
Sobre a adaptação para o cinema
A Adaptação cinematográfica foi feita em 1961 com Aundrey Hepburn na pele de Holly Golightly. Sendo aclamado pelo público e critica se tornou um dos maiores clássico da sétima arte. O filme também contava com a canção Moon River interpretada pela própria protagonista, o que fez com que o filme levasse um Oscar para casa.
Oi,gente ! Bom, as férias começaram e com ela o tédio de não se fazer nada por ter tanto tempo livre . Então como sempre, decidi dar uma passadinha na biblioteca da minha cidade e arranjar alguns livros para essa semana, quando de repente acho essa preciosidade! Sim,sim! Bonequinha de Luxo de Truman Capote. Fiquei tão feliz ! haha A adaptação cinematográfica desse livro é meu filme preferido e já fazia um tempo que eu queria muito lê-lo.
Para um breve resumo da história, Hollyday Golightly é uma jovem de aproximadamente 20 anos e sem juizo, vivendo um dia de cada vez e sendo sustentada por seu amantes. Sua excentricidade chama a atenção de todos, especialmente de seu vizinho, um jovem escritor que pouco a pouco começa uma amizade com Holly. E é disso que a história se trata, das maluquices de Holly e da sua amizade, digamos colorida, com o jovem escritor.
Motivos Para Ler:
Se trata de um clássico do cinema contado de uma maneira diferente do filme, afinal como todas adaptação de livro muita coisa se perde. Vale a pena se apaixonar pelo jeito pirado de Holly e até quem sabe se identificar um pouquinho com a moça. O livro vem também com outras histórias de Capote que não têm ligação com Holly ou outro personagem de Bonequinha de Luxo.
Sobre a adaptação para o cinema
A Adaptação cinematográfica foi feita em 1961 com Aundrey Hepburn na pele de Holly Golightly. Sendo aclamado pelo público e critica se tornou um dos maiores clássico da sétima arte. O filme também contava com a canção Moon River interpretada pela própria protagonista, o que fez com que o filme levasse um Oscar para casa.
Motivos Para Ler:
Se trata de um clássico do cinema contado de uma maneira diferente do filme, afinal como todas adaptação de livro muita coisa se perde. Vale a pena se apaixonar pelo jeito pirado de Holly e até quem sabe se identificar um pouquinho com a moça. O livro vem também com outras histórias de Capote que não têm ligação com Holly ou outro personagem de Bonequinha de Luxo.
Sobre a adaptação para o cinema
A Adaptação cinematográfica foi feita em 1961 com Aundrey Hepburn na pele de Holly Golightly. Sendo aclamado pelo público e critica se tornou um dos maiores clássico da sétima arte. O filme também contava com a canção Moon River interpretada pela própria protagonista, o que fez com que o filme levasse um Oscar para casa.
A importância do filme e de Hepburn foi tanto que todas as lojas da Tiffany's
Eu sendo tosca com o livro
sábado, 24 de maio de 2014
No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore…
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança…
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão…
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança…Corrigido por um louco!
O Auto-retrato - Mario Quintana
quinta-feira, 22 de maio de 2014
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